
O trabalho de campo iniciou com uma breve exploração do meio envolvente, através do contacto direto com a biodiversidade e com as ruínas culturais que marcaram a experiência dos alunos. No segundo dia, os grupos separaram-se, tendo o primeiro feito o percurso habitual de patrulha dos vigilantes do Parque Nacional, da Ponta do Ouro até à Ponta Dobela, onde se encontra um Santuário de biodiversidade que permitiu observar diversos fenómenos geológicos e biológicos, desde rochas na zona costeira, repletas de vida, como plantas e crustáceos, até dunas (primárias e terciárias) e o outro explorado as várias espécies e características existentes na zona balnear.

A visita à Ponta do Ouro não só capacitou os alunos em matérias de biodiversidade, como inspirou aqueles que iam realizar a sua certificação em mergulho profissional. Para os alunos, desenvolveu-se, a partir das experiências, um espírito de resiliência, motivação e uma felicidade notória, além das emoções que estiveram sempre presentes.

As atividades foram orientadas pelos professores Sandra Antunes, Patrícia Alves e Antero Ribeiro, em coordenação com técnicos do Parque Nacional de Maputo, habitantes da Ponta do Ouro e de trabalhadores locais.