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jovens cientistasconcursonacionaljovenscientistas2023Recentemente, três alunos da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP), Ana Reis (11.ºA1), Carolina Franco (11.ºA1) e Gabriel Pimentel (11.ºA4), estiveram na praia da Macaneta, numa visita inserida nas aprendizagens práticas de Biologia e Geologia. Observaram, identificaram e fotografaram dezenas de aves que se encontram ameaçadas devido ao crescente nível de ruídos e lixo, provocados pelo Homem. A ideia valeu-lhes estar entre os 100 melhores no 31º Concurso Nacional para Jovens Cientistas e a oportunidade de participar na 17.ª Mostra Nacional de Ciência, que decorreu nos dias 1, 2 e 3 de junho, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, onde ganharam uma menção honrosa.

O desafio, contaram os alunos, foi dos professores que os instaram a abordar um dos problemas de Moçambique, na perspetiva ambiental, como o impacto do fluxo do Homem na vida das aves de Macaneta. O grupo predispôs-se, então, antes, a analisar o comportamento dos animais em dois momentos: em dias de agitação populacional e de silêncio total. “Foi aí que descobrimos que a presença desorganizada do homem naquela região causa um impacto na biodiversidade das aves, principalmente nas endémicas. Por isso, é preciso ter consciência para ajudar a proteger as espécies”, contaram.

O projeto foi também elogiado pela organização por ter um “relatório muito bem estruturado e escrito com uma linguagem cativante e hipótese bem definida. Em suma, trata-se de um trabalho importante levado a cabo pelos alunos. Apresenta uma discussão cuidada e incisiva. O número total de espécies observadas e identificadas em apenas 5 campanhas é impressionante”.

Para os alunos que, embora numa visão restrita sobre os fenómenos devido às suas limitações, observaram a vida das aves, é preciso que se crie uma zona de proteção ambiental. E a razão é simples: “O aumento dos ruídos sonoros tem perturbado o acasalamento das aves e o chamamento das espécies. A presença do Homem cria um desequilíbrio que afeta todo o ecossistema. Por isso, algumas aves serão extintas”.

E é isso que a Ana Reis foi debater no Porto. Acompanhada pelo professor de Biologia, José Tomé, Ana contou que levou problemas de Moçambique para consciencializar o mundo. Para ela, o facto de terem ficado entre os 100 melhores já traz uma sensação de realização. “Nós concorremos para um concurso português, e ter a oportunidade de, a partir de um problema de Moçambique, consciencializar o mundo para a extinção de aves, significa um ganho”, disse, para quem “essa é também uma forma de divulgar Moçambique pelo seu bem, mas também tentar sensibilizar as pessoas para que haja mudanças nas partes negativas”.

A Mostra é o culminar do 31.º Concurso Nacional para Jovens Cientistas e tem como objetivo promover os ideais da cooperação e de intercâmbio entre jovens cientistas e estimular o aparecimento de jovens talentos nas áreas da Ciência, Tecnologia, Investigação, Inovação e Empreendedorismo, através da realização de projetos científicos inovadores nas escolas, incentivando o empreendedorismo qualificado e favorecendo o aproveitamento económico do conhecimento científico e tecnológico.

É uma competição de âmbito nacional, coorganizada pela Fundação da Juventude e pela Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica.

A EPM-CELP está, uma vez mais, de parabéns, pela capacidade concretizadora dos seus alunos.

cnlbanner novoA 16ª edição do Concurso Nacional de Leitura (2022-2023) contou com a participação de cerca de 7800 alunos de escolas do território nacional e do estrangeiro, entre as quais a nossa.

Na fase escolar, que decorreu entre outubro de 2022 e maio de 2023, participaram 123 alunos – 35 do 1º ciclo,  32 do 2º, 19 do 3º ciclo e 37 do secundário.

 

Destes, foram apurados seis para participarem na fase nacional, que constou da realização, no dia 15 de maio, de uma prova escrita de pré-seleção online, antecedida de uma prova de vídeo.

Na sequência da prova escrita, os alunos Gabriella Correia (3º ciclo) e Rodrigo Garrido (secundário) foram selecionados para a prova final de palco, que teve lugar no dia 3 de junho, em Torres Vedras.

 

O Rodrigo foi um dos 10 finalistas, na categoria do secundário, da prova de vídeo. https://youtu.be/GHOsWSu8G94

 

A Gabriella Correia foi premiada com o 3º lugar (3º ciclo) na prova de palco.   CNL_Gabriella Correia_EPM-CELP 2.mov 

 

A Biblioteca Escolar José Craveirinha agradece aos professores titulares de turma e de Português, aos pais envolvidos, e, em especial, a todos os alunos que participaram nas diferentes fases do concurso.

 

À Gabriella e ao Rodrigo, as nossas felicitações. 

O Projeto Mabuko Ya Hina (Os Nossos Livros) alargou o seu campo de intervenção, integrando 10 escolas da Zona Tampão do Parque Nacional da Gorongosa (PNG). No âmbito desta iniciativa, decorreu, entre os dias 29 de maio e 2 de junho do corrente ano, no Centro de Educação Comunitária do PNG (CEC), uma ação de formação, subordinada ao tema “Dinamização de Maletas de Leitura”, promovida pela Docente da EPM - CELP e Coordenadora do Projeto Mabuko Ya Hina, Ana Albasini, e pela Colaboradora Rosário Chaveiro.

Durante o 3º Período, a Escola Portuguesa de Moçambique - Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP), por meio do projeto Mãos da Ciência-CCVnE, teve a honra de estabelecer um importante intercâmbio educacional com o renomado Lycée Français Gustave Eiffel. Essa iniciativa consolidou os conhecimentos dos estudantes, com idades entre 5 e 15 anos.

Durante esse período, os alunos foram contemplados com uma série de atividades enriquecedoras. Entre elas, destacam-se as sessões de planetário, nas quais tiveram a oportunidade de observar e aprender sobre o fascinante Sistema Solar. Essa experiência proporcionou aos estudantes uma imersão única, despertando sua curiosidade e interesse pelo universo que nos cerca.

Além disso, os alunos puderam explorar, de forma autônoma, a exposição "Física no dia-a-dia". Essa exposição consistiu em diversas experiências práticas que reproduziam situações do nosso cotidiano, permitindo aos estudantes compreender os princípios físicos envolvidos em atividades do dia a dia. Essa abordagem prática e interativa despertou a criatividade e a capacidade investigativa dos alunos, incentivando-os a aprender de maneira dinâmica e envolvente.

Tanto os alunos quanto os professores demonstraram entusiasmo em relação a essas atividades, ressaltando os benefícios que os intercâmbios como esse proporcionam para a eficácia do processo de aprendizagem. Complementando os recursos educativos tradicionais, essas experiências promovem uma abordagem mais abrangente e interdisciplinar, permitindo aos estudantes ampliar seus horizontes e desenvolver habilidades essenciais para o mundo contemporâneo.

A parceria entre a EPM-CELP e o Lycée Français Gustave Eiffel é um exemplo inspirador de cooperação educacional, que contribui para a formação integral dos alunos, promovendo o intercâmbio cultural e a troca de conhecimentos entre as instituições. A EPM-CELP continuará buscando oportunidades como essa, visando proporcionar aos alunos uma educação de qualidade e prepará-los para os desafios do futuro.

A última sexta-feira, 2 de junho, foi dedicada a experiências e demonstrações repletas de interesse científico na EPM-CELP. Criatividade, otimismo e ideias inovadoras, com soluções saudáveis para o ambiente e para o Mundo a partir da reciclagem, orientaram as apresentações de brinquedos científicos de dezenas de alunos, no Auditório Carlos Paredes. Para a edição 2022/2023, Luna Miquidade (8.ºB), António Novo (8.ºB), José Gonçalves (9.ºA) e Hassan Safieddine/Siena Cardeano (7.ºF) foram os grandes vencedores da noite que juntou ciência, reciclagem e ousadia.

Sob o lema “Construir um Brinquedo Científico Reutilizando", este ano letivo, os alunos dos 7.º, 8.º e 9.º anos puderam imaginar, criar e partilhar o seu trabalho através da apresentação à comunidade educativa da EPM-CELP. 

António Novo inaugurou o palco, dissipando dúvidas do público em relação à expectativa da noite. O seu trabalho, “Kart elétrico”, sugeriu a redução de emissões de ruídos e combustão. Tão complexo, quanto eficaz no seu desempenho, o brinquedo provou o engenho do seu criador e conquistou a admiração do público e do júri constituído por professores da Escola.

   

No rol das apresentações, os brinquedos demonstraram, cada um à sua maneira, leis da física e da química na perspetiva de melhorar o mundo e o ambiente, reduzir as poluições, impulsionar a tecnologia e gerar dinamismo comercial e social. É o exemplo do “Drone Caseiro” de José Gonçalves, também vencedor desta edição. O brinquedo, construído respeitando todas as leis e teoremas da física, como a gravidade e a Lei da Ação e Reação, foi igualmente uma atração merecedora de aplausos da plateia.

Outro momento marcante foi proporcionado por Luna Miquidade. A aluna demonstrou habilidade e criatividade na construção de um brinquedo inspirado em demonstrações de "fotografias em três dimensões". O brinquedo científico, a que atribuiu o nome de “Mini holograma”, projeta a imagem tridimensional obtida a partir da projeção da luz sobre figuras bidimensionais. O trabalho garantiu-lhe um dos lugares na cerimónia da apresentação e divulgação dos vencedores do Prémio Melhor Brinquedo 2022/2023.

Tal ousadia e sucesso foram experimentados igualmente pelos alunos Hassan Safieddine e Siena Cardeano. A dupla projetou um “Pega Água”, brinquedo através do qual ganhou menção no pódio. Na noite “científica”, outros brinquedos comprovaram a criatividade, engenho e esperança dos nossos alunos. “Fábrica de bolhas”, de Thayrah Hamide, “Simulador de Sismos”, de Matilde Amaro, “Robô Espacial”, de Taís Pedro, são outros exemplos de criatividade conseguida.

   

A iniciativa, dinamizada pelo projeto “Mãos na Ciência” e pelo grupo disciplinar de Ciências Físico-Químicas, envolveu, ainda, a habitual exposição, este ano excecionalmente no espaço Mãos na Ciência - CCVnE, onde os alunos visitantes experimentaram os brinquedos e ouviram a explicação dos professores. O projeto pretende aproximar os conteúdos abrangidos pelo programa da disciplina e, sempre que possível, promover o trabalho em equipa, visto poder envolver, sempre que necessário, a ajuda dos professores, encarregados de educação ou especialistas. O projeto promove, ainda, a interdisciplinaridade e o tempo de qualidade em família. 

   

 

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