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A Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) e a Ethale Publishing assinaram, hoje, em Maputo, um memorando de entendimento que assegura que as obras literárias editadas pela Escola sejam distribuídas, transmitidas, incluídas num banco de dados e comercializadas no território moçambicano, através do aplicativo digital Ethale Books APP. O primeiro marco desta parceria será a distribuição da obra “Thandi”, de Mauro Brito e ilustrado por Samuel Djive.

Com este memorando, a EPM-CELP reafirma o seu posicionamento enquanto instituição vocacionada para  a educação e a promoção do conhecimento, agora aliando as tecnologias de informação e comunicação à leitura. “Mostra também o nosso comprometimento com a promoção e difusão da Língua Portuguesa, bem como  a divulgação de autores moçambicanos”  referiu Luísa Antunes, Presidente da Comissão Administrativa Provisória da EPM-CELP.

A Ethale Books App é um aplicativo digital para livros clássicos africanos. A plataforma, considerada a primeira de e-books em Moçambique, foi lançada em junho de 2021.

Foi mais um fim de ano letivo na EPM-CELP! Na última sexta-feira, docentes e não docentes juntaram-se no refeitório para partilharem memórias dos bons momentos que marcaram o ano letivo 2022/223 e despedirem-se de alguns professores que deixam a Casa Amarela.  Em meio a tristezas e abraços, não faltaram igualmente sorrisos, conversa descontraída, num convívio que decorreu com toda a pompa e circunstância.

À hora marcada, com as emoções no auge, breves palavras de saudação e boas-vindas dos diretores Luísa Antunes e António Marques uniram os presentes à volta do simbolismo desta confraternização na nossa Escola, sobretudo de gratidão aos professores que partem pelo companheirismo manifestado ao longo dos anos de permanência e convívio,  e do que se espera para o próximo ano letivo. O momento deu, na sequência, lugar ao almoço e, por diante, a exibições de dotes na dança.

Os momentos foram captados pelas lentes das nossas câmaras e… estão já a seguir!

Ontem à noite, o auditório do BCI vibrou ao som da música clássica. É a tradição da Masterclass da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) que, este ano, se estreou em concerto de professores, convidados e locais, em Maputo. Um quarteto de cordas, um sopro e dois pianistas foi o naipe de artistas para uma noite fantástica a condizer com um público, tão diferenciado quanto energético.

À partida, o clarinete e o piano, conduzidos por Luís Casalinho e Ricardo Conceição, ecoaram, respetivamente, “Aria” do compositor e violinista francês, Eugène Bozza e um dos mais experientes nos instrumentos de sopro. E assim seguiu a música com Casalinho a conduzir a narrativa e, no fundo, o piano para dar vida e consistência à canção.

Logo, um quarteto de cordas assumiu o palco. Agnes Golias, na viola de arco, Marla Kane, no violino, Samuel Santos, no violoncelo, e Inês Vieira, no violino, uniram-se para executarem “Aria da Suite em Ré” do compositor alemão, Johann Sebastian Bach.

Em quase uma hora e meia de atuações, os momentos seguiram-se melancólicos, apaixonantes e emocionantes, em duos, trios e quartetos em nove interpretações alinhadas.

Em trio, numa junção de violino de Christina Margotto, piano de Inês Vieira e violoncelo de Samuel Santos, embarcou-se para Brasil para cantar e encantar com o tema “Eu sei Que eu Vou-te Amar” de Moraes Vinicius, numa interpretação magnífica, carregada de sentimento. Igual sensação experimentou-se, no fim, no “Fado Português”, do português Alain Oulman. O trio de cordas, Agnes Golias, Samuel Santos, Inês Vieira, e o clarinete Luís Casalinho mostraram a sua tarimba musical, numa mistura de patriotismo, comoção e satisfação.

Esta temporada não só traz a música clássica à comunidade educativa da EPM-CELP e parceiros, mas também é uma estratégia para que os conceituados artistas convidados, a par de professores da nossa escola, ajudem na formação dos alunos. Como está previsto, ainda hoje, há outro momento de música clássica, desta vez a solo, da pianista brasileira radicada no Porto, Christina Margotto. O evento será na Escola de Comunicação e Artes, da Universidade Eduardo Mondlane, às 17 horas.

Desde a sua criação, em 2002, a Masterclass já formou centenas de alunos e colheu milhares de espetadores. Os músicos convidados orientam, durante a semana, workshops sobre os seus instrumentos e áreas de atuação complementado o trabalho diário feito pelos professores.

O concerto final de orquestra e coro da 18.ª edição da MasterClass decorre no domingo, a partir das 15 horas no Montebelo Indy Hotel Congress, na cidade de Maputo.

Encerrou, nos dias 22 e 23 de junho, o ano letivo 2022/2023 para os alunos do Pré-Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Criatividade e liberdade marcaram as atividades festivas, num encontro entre a música, dança, diversão, entrega de diplomas aos pequenos “finalistas”, desfiles temáticos, convívio e pernoita nas instalações da EPM-CELP.

De forma simples, mas cativante, o primeiro espetáculo foi protagonizado, no dia 22, por dezenas de alunos do Pré-Escolar, com encenações, tão naturais quanto apaixonantes, o que agradou a vasta plateia. No final, foi gratificante ouvir os “apelidos” de cada aluno, a propósito das habilidades particulares que, juntas, agregam valor às atividades diárias na EPM-CELP.

Igualmente entusiasmantes foram os momentos subsequentes, no campo gimnodesportivo da Escola, onde alunos, educadoras e auxiliares exibiram tarimba na dança e na mímica. O momento estendeu-se para fora do recinto, onde outros andavam de bicicleta, trotinete, skate, patins, entre outros, na inocência, diversão e liberdade.

No dia 23, ao fim da tarde, entraram os finalistas do 4.º ano em cena. No Auditório Carlos Paredes, exibiram o seu talento musical, o seu conhecimento sobre a interpretação de poemas, expressão corporal e rítmica e teatro, e, no refeitório, o valor da amizade, em confraternização. O dia terminou ainda na EPM-CELP, onde, acompanhados por professores, pernoitaram na casa amarela.

De acordo com Luísa Antunes, Presidente da Comissão Administrativa Provisória (CAP) da EPM-CELP, mais do que significar o fim do ciclo para os alunos, estes momentos inspiram-nos a acreditar na educação e nos múltiplos talentos descobertos na Escola. “Estão de parabéns porque mostraram o seu empenho escolar. É sabido por todos que vos esperam novos desafios escolares, como por exemplo, deixarão de ter um ensino monodocência para pluridocência, novos ritmos. Por isso, continuem empenhados”, disse.

As festas de encerramento do ano letivo são sempre momentos mágicos na EPM-CELP. O ano letivo 2022/2023 termina de forma faseada, sendo que os alunos dos 9.º, 11.º e 12.º anos encerraram as atividades no dia 7 de junho. Os alunos dos 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 9.º anos encerraram no dia 14. Os do Pré-Escolar e 1.º Ciclo terminarão as aulas no dia 30 de junho.

visita upaAlunos da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP), integrantes do movimento ambiental Unidos Pelo Ambiente (UPA), juntaram-se, recentemente, a outros estudantes de diversas escolas primárias e secundárias de Maputo, numa visita ao Centro de Pesquisa, Treinamento e Produção Sustentável de Alimentos da Universidade Pedagógica de Maputo, no distrito de Marracuene, onde, para além da confraternização, se inteiraram sobre diversos trabalhos do centro, como a utilização de energias renováveis na agricultura, o processo de plantio e irrigação da horta até a fase da colheita.

Na senda, Larissa Gil, presidente da UPA, questionou sobre as responsabilidades do centro na promoção da sustentabilidade, uma vez que “hoje em dia os produtos orgânicos não são totalmente provados sustentáveis”.

A secretária do movimento, Tayla Meguegy, afirmou que tiveram a oportunidade de aprender diversas técnicas sobre energias renováveis, um tema muito importante, “sendo que as condições climáticas influenciam o sistema todo. E espero que essas técnicas sejam aplicadas de uma forma mais abrangente, não só aqui no país, mas em todo o mundo.

Os alunos foram acompanhados pela professora de coordenadora de Ensino Secundário, Ana Besteiro. No local, houve também o plantio de árvores e explicações sobre a importância de cada árvore e seus frutos. As atividades enquadraram-se nas celebrações do Dia da Criança.

 

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