Primeiro dia de setembro, os portões da EPM-CELP – muitos deles renovados e com novo visual – abriram-se como quem abre um livro em branco. Cada página começou a ser escrita com passos apressados, abraços contidos e olhares curiosos. O ano letivo 2025/2026 arrancou com o ritual de sempre, mas também com a curiosidade dos que se juntam à Casa Amarela.
No Pré-Escolar, o movimento inicial pertenceu aos pais. Ainda sem crianças, reuniram-se para se inteirar dos novos procedimentos, numa manhã de confidências entre educadores e encarregados de educação. Diga-se, um ensaio antes da chegada dos protagonistas: as crianças.
O mesmo aconteceu no 1.º ciclo. Mas aqui, além das listas de material, os pais carregaram também a ansiedade de uma nova etapa para os seus filhos. Cada sala transformou-se em ponto de encontro e pertença, um primeiro mapa para a caminhada que se inicia.
No 2.º ciclo, o ambiente já ganhou outro peso. Os alunos dos 5.º e 6.º anos, a meio caminho entre a infância e um novo patamar, chegaram de mãos dadas com os pais para um encontro no refeitório da escola. Poucas novidades, corredores familiares, mas a curiosidade repetiu-se: que colegas, que professores, que histórias se construirão?
7.º e 8.º anos à tarde
A tarde abriu-se para os alunos do 7.º e do 8.º anos. Adolescentes à procura de território, testaram o equilíbrio entre a nostalgia do que deixaram e a ansiedade pelo que os espera. Acompanhados pelos diretores de turma, encontraram-se depois com os pais no refeitório.
No dia seguinte, o ritmo prolongou-se. Os mais pequenos, já com pastas às costas, ocuparam as salas, acompanhados ainda pelos pais e encarregados de educação na primeira fase de adaptação.
Os do 9.º e do 10.º ano foram diretamente às salas de aulas para atividades de receção. E os do secundário, no 11.º e 12.º, regressaram de tarde, com a maturidade de quem sente que o futuro se aproxima depressa.
Nos dois dias de receção, o programa foi preciso: portões numerados, horários definidos, etapas traçadas. Mas o ambiente ficou marcado pela surpresa dos reencontros, a emoção dos estreantes, o nervosismo disfarçado dos adolescentes e a nostalgia cúmplice dos pais.
Com o arranque, também o calendário se definiu: três períodos, cada um com o seu ritmo. O primeiro, de 1 de setembro a 17 de dezembro, terá quatro feriados. O segundo período, de 12 de janeiro a 27 de março, incluirá um feriado e após o termo terá uma pausa de duas semanas, que corresponde ao período da Páscoa, proporcionando momentos de descanso e reflexão aos alunos e professores.
O terceiro período, terá início a 13 de abril terá um encerramento faseado, com os anos sujeitos a exames a terminar a 5 de junho. No dia 12 de junho termina o ano escolar para os alunos de 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 10.º anos e no dia 19 de junho ocorrerá o encerramento para o ensino Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico.