Rádio e TV EPM | Apresentação da 22.ª edição do programa Xirico
Com o 22.º XIRICO chegámos ao final do segundo período e nesta rubrica vamos falar de dois eventos de relevo a decorrer na EPM-CELP. Para falar-nos da Feira do Futuro, organizada pela Associação de Pais e Encarregados de Educação, destinada aos alunos do 9.º ano e do Ensino Secundário, contamos com a presença de Carolina Dias, secretária da APEE-EPM.
De 27 a 31 de março celebramos a Semana da Leitura, e a Biblioteca José Craveirinha apresenta-nos um programa recheado de atividades.
O momento UPA desta semana chama a atenção de todos nós para a Hora da Terra.
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NOVIDADE | Alunos do 7.º ano da EPM-CELP aprenderam “NTXUVA”
Os jogos são grandes aliados no ensino da Matemática, pois o jogo desencadeia situações nas quais o aluno, para além da fase de diversão inicialmente vista na atividade, parte para uma fase de análise de atitudes, desenvolvendo a autonomia necessária para o estabelecimento de conexões, raciocínios lógicos e consequentemente a construção do conhecimento. O aluno obriga-se a estabelecer estratégias, testando-as a fim de vencer o jogo.
Os alunos de duas turmas do 7º ano, 7ºE e 7ºF, foram pioneiros na aprendizagem do jogo moçambicano NTXUVA, o Xadrez Moçambicano. Com recurso a materiais do dia a dia e sob orientação das professoras Sara Piscarreta e Maria da Luz Fonseca e a colaboração dos professores estagiários de Matemática da Universidade Eduardo Mondlane, Leopoldina Matias e Albano Viega, foi proporcionado aos alunos uma aula diferente, aprender a brincar. Aprender a jogar um jogo de tabuleiro muito popular, considerado património de Moçambique e de África.
Foi interessante verificar que alguns alunos conheciam o jogo através dos seus avós e, após esta aula, ainda se mostraram mais interessados em conhecer mais sobre este jogo. A capacidade de resolver problemas e criar estratégias para vencer o adversário é um dos objetivos das docentes, para além de dar a conhecer aos alunos um legado cultural moçambicano.
Paralelamente, as duas professoras estabeleceram uma parceria com os professores de Educação Visual das duas turmas, Calisto Namburete e Inês George, com o objetivo de cada aluno desenvolver a sua criatividade e fabricar o seu próprio tabuleiro.
A atividade vai continuar… E prometemos mais encontros.
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DESTAQUE | Há escolhas profissionais acertadas? Profissionais experientes responderam aos alunos da EPM-CELP
O futuro dos seus educandos é a prioridade da nova Associação de Pais e Encarregados de Educação da EPM-CELP. Entre 24 e 30 de março, decorre a Feira do Futuro, um evento promovido por aquela associação, pela Coordenação e pela Direção da Escola, que visa contextualizar e preparar os alunos para o acesso ao Ensino Superior nas áreas de Ciências e Engenharias, Ciências Sociais e Humanas, Saúde e Desporto, Gestão e Economia, Artes e sobre as lideranças. Dezenas de profissionais de diversas áreas partilharam, individualmente, as suas paixões e os desafios das suas profissões com alunos dos 9.º, 10.º, 11.º e 12.º anos.
Marcos Pereira é biólogo marinho e tem dois filhos na EPM-CELP. Para ele “não há escolhas certas. A escolha certa é tu fazeres uma coisa que gostes. E isso não te impede que, ao longo do caminho, faças outra. Não há norma, não há padrão. Não é proibido ter uma nova profissão, ter outras paixões. Então, é preciso que os alunos saibam que nas escolhas interessa a paixão, a dedicação e o brio”, explicou.
O encarregado de educação, confessou, faz parte de uma geração sem muitas referências profissionais, o que, por sua vez e aliado à liberdade dada pelo seu pai, contribuiu para a busca dos seus sonhos. “Esta é uma iniciativa ótima para os nossos filhos. Ouvir histórias de pessoas reais, contadas na primeira pessoa é mais inspirador que um testemunho da TV. Isto porque, normalmente, as referências imediatas são dos membros da nossa família. No meu caso, por exemplo, foi completamente diferente. Também porque tive o apoio do meu pai e muito cedo descobri a minha paixão pelo mar”, contou Marcos para quem “nunca passei por nada parecido, nem quando era mais jovem e precisava de uma orientação”.
Cristina Leitão não tem nenhum tipo de vínculo com a EPM-CELP. Foi convidada para falar de si, das suas paixões e desafios como mulher formada em Informática e Gestão de Empresas e consultora de profissão. Está em Moçambique há dois anos e vê nesta iniciativa uma viragem, um expandir de oportunidades que visam estimular os sonhos dos alunos. “Como mulher informática ainda não sinto nenhum tipo de discriminação. O que sinto é um machismo generalizado, tal como acontece em todas as áreas”, esclareceu.
Aos alunos, que foram passando na sua “mesa de inspirações”, consciencializou sobre a paixão pelo trabalho. Isto é, “Todas as escolhas que fazemos com amor são certas, mas, independentemente do que vão fazer, têm de ir para o trabalho que gostam e que façam com coração. Levantar da cama sem um objetivo, sem gosto, não é viver. Portanto, Graças a Deus não somos árvores: podemos ir mudando de preferências, podemos trabalhar em qualquer parte do Mundo, podemos ter várias profissões, para estimular ou preenchermos as nossas paixões”.
Desde o primeiro dia, a Feira do Futuro tem-se mostrado um evento com um referencial inspirador para os alunos dos 9.º, 10.º, 11.º e 12.º anos. Hoje, o programa foi dividido em dois momentos. O primeiro, “speed dating das profissões”, colocou, no átrio principal e na nova cantina, os alunos em diálogo com profissionais de diversas áreas, tais como médicos, jornalistas, biólogos, engenheiros, pilotos, entre outros, e o segundo incidiu na importância das soft skills, no Auditório Carlos Paredes.
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DESTAQUE | EPM-CELP retoma Banco do Livro para escolas moçambicanas
Após dois anos de interrupção devido à Covid-19, a Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) retomou, entre os dias 20 e 24 de março, a iniciativa do Banco do Livro, oferecendo manuais escolares, do 1º ao 12º ano, às escolas do Sistema de Ensino de Moçambique, que integram o Projeto Mabuko Ya Hina (Os Nossos Livros).
Recorda-se que este projeto da nossa escola visa a criação de Bibliotecas Escolares e a atribuição de Maletas de Leitura a escolas moçambicanas, no âmbito do Programa Rede de Bibliotecas Escolares.
O Banco do Livro resulta de uma parceria entre esta iniciativa e o projeto Mabuko Ya Hina e tem como principal objetivo promover a reutilização dos manuais escolares oferecidos pelos encarregados de educação da nossa escola, no final de cada ano letivo.
Os professores das escolas do Sistema de Ensino de Moçambique utilizam estes manuais como materiais de apoio, fazendo uso de textos e exercícios aplicáveis ao seu contexto curricular.
Em 2023, os professores manifestaram o seu contentamento relativamente ao recomeço desta iniciativa. Dezenas de manuais foram recolhidos e transportados para as escolas onde lecionam.
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