EPM-CELP inaugura Polo da Beira

Foi, hoje, inaugurado o Polo da Beira da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP), na presença do Secretário do Estado de Educação de Portugal, António Oliveira Leite, do Embaixador de Portugal em Maputo, António Costa Moura, do Cônsul de Portugal na Beira, Bernardino Azevedo, da Diretora-Geral da DGAE, Susana Castanheira Lopes, da Diretora de Serviços de Ensino e das Escolas Portuguesas no Estrangeiro, Paula Teixeira, da presidente da Comissão Administrativa Provisória da EPM-CELP, Luísa Antunes, e de representantes das autoridades moçambicanas.

Abaixo transcrevemos o discurso oficial da presidente da CAP da EPM-CELP, no qual enaltece a colaboração, nos domínios de ensino e promoção da Língua Portuguesa com Moçambique, para que juntos, com uma grande solidez de conhecimentos, versatilidade, solidariedade, sejamos capazes de construir uma sociedade inclusiva e adaptável às mudanças que se impuserem.

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É uma grande honra para mim, como representante da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa estar presente nesta abertura do Pólo da Beira que marca o início do uma nova etapa do acordo de Cooperação entre Portugal e Moçambique, e que honra o compromisso e a missão definida para esta instituição de ensino de estender a abrangência da EPM a outras áreas geográficas de Moçambique, garantindo a qualidade do ensino, a formação do corpo docente e dando resposta às necessidades das famílias portuguesas, moçambicanas e de outras nacionalidades com filhos em idade escolar, na Beira.

 

A Associação de Pais – Escola Portuguesa da Beira já existe desde 1999 e temos trabalhado em conjunto no âmbito do acompanhamento dos exames, da formação de docentes e nalgumas áreas administrativas e pedagógicas. Este momento marca o estreitamento e a formalização das relações já existentes e queremos aproveitar para manifestar publicamente o nosso empenho e compromisso em apoiar as ações do Pólo da Beira no sentido de viabilizar a construção de novas infraestruturas, sustentar o programa de formação de docentes, apoiar o normal desenvolvimento do ano letivo 2023/2024 para as turmas do 1º ao 9º ano de escolaridade e projetar o desenvolvimento da escolaridade ao ensino secundário e ao ensino pré-escolar a decorrer já no próximo ano letivo.

Estamos certos de que continuará a existir o mesmo espírito de colaboração, de procura de soluções adequadas à realidade do terreno, de parceria em termos de ensino, de formação e de difusão da língua portuguesa, tanto no âmbito interno da escola, como na vertente de cooperação com a sociedade civil moçambicana. Estaremos sempre alinhados na filosofia que nos rege de formar cidadãos com uma grande solidez de conhecimentos, versatilidade, solidários e capazes de construir uma sociedade inclusiva e adaptáveis às mudanças que se impuserem.

A EPM-CELP nos seus diferentes polos manterá sempre um diálogo estreito com o Governo de Moçambique através do Ministério da Educação e Desenvolvimento humano e Ministério dos Negócios Estrangeiros e com a sua tutela em Portugal.    

Sabemos que este processo não será isento de dificuldades, mas tudo faremos para garantir a adaptabilidade da Escola Portuguesa de Moçambique ao novo paradigma, num diálogo estreito com a Associação de pais, contando com o empenho de toda a nossa equipa e com o apoio dos Estados português e moçambicano.”

 

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