III Encontro das EPE: discutir problemas e perspetivar soluções

A expansão das escolas portuguesas no estrangeiro, através de novas construções e respetivos polos, a consolidação das relações entre os países e a promoção da Língua Portuguesa no mundo, são algumas das várias pretensões colocadas nos dois primeiros dias do III Encontro das Escolas Portuguesas no Estrangeiro, que decorre em Maputo sob o lema “Construindo Pontes Rumo à Democracia Cultural – Desafios e Oportunidades das EPE”. Nestes encontros, para além de se ressaltar a importância da promoção e difusão da língua portuguesa, discutir-se-ão os desafios atuais das escolas face ao desenvolvimento tecnológico e às mudanças globais dos dias de hoje.

Pautado pela necessidade da expansão das EPE como um dos eixos estruturantes da promoção da língua e da cultura portuguesas no mundo, Luísa Antunes, Presidente da Comissão Administrativa Provisória da EPM-CELP, referiu que “a necessidade de uma língua de identidade hoje ganha um relevo maior dada a globalização, a interação dos países num contexto de mercados internacionais, de partilha de conhecimentos, de saber, de cultura. Assumir a língua portuguesa como património de valor identitário e global sempre fez, e continua a fazer, parte dos atuais objetivos do Governo Português”.

Para Susana Castanheira Lopes, Diretora-Geral da Administração Escolar portuguesa, a criação de novas Escolas Portuguesas no Estrangeiro depende, também, da colaboração e a abertura dos governos dos respetivos países. Ou seja, “estamos sempre em colaboração com vários governos para que aceitem as nossas propostas. Nós estamos preparados para continuarmos a trabalhar”, disse a dirigente.


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Ainda ontem, o Auditório Carlos Paredes acolheu a conferência “Educação e Culturas: A beleza do plural”, que juntou, presencialmente, Rogério Manjate, Mia Couto e Teresa Noronha, e, em videoconferência a partir de Portugal, Paulo Pires do Vale. Em diferentes perspetivas da língua portuguesa – o português como primeira língua para Mia Couto e como segunda para Rogério Manjate –, o debate realçou, todavia, o poder da língua e os sonhos que nela (ou através dela) se constroem. No final deste dia, decorreu o lançamento do livro “As Palavras de Abril”, que incorporou a projeção de um trabalho em vídeo da turma do 2ºB, intitulado “Como se vive a Liberdade na Casa Amarela” e uma dramatização alusiva ao 25 de Abril, interpretada por docentes da EPM-CELP e encenada por Rogério Manjate.

Hoje, dia 7 de maio, a Coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares, Manuela Silva, apresentou uma palestra intitulada “A Biblioteca Escolar nas EPE: centros difusores da língua portuguesa”, a que se seguiu o debate “Sensibilidade intercultural – Desafios e Práticas de inclusão”. A manhã de trabalhos encerrou com a intervenção do Magnífico Reitor da Universidade Pedagógica de Maputo, Jorge Ferrão, intitulada “A organização do sistema de ensino público em Moçambique”.

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O III Encontro das Escolas Portuguesas no Estrangeiro arrancou no domingo, Dia 5, dia Mundial da Língua Portuguesa, num jantar que juntou delegações de 17 escolas portuguesas, entre públicas e privadas, professores, encarregados de educação, membros do governo de Moçambique e Portugal, entre outros e terminará no próximo dia 8 de maio.

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