O concerto final da Masterclass 2025, que se realizou no dia 29 de junho, envolveu alunos, professores, artistas convidados e a orquestra e coro do Xiquitsi, num alinhamento que culminou com um tributo final aos ABBA – que não deixou ninguém indiferente. O concerto de 2025, depois de vários anos a ser realizado fora de portas, regressou este ano ao espaço da EPM-CELP e mais uma vez teve, para além do seu carácter pedagógico, a virtude de unir e celebrar a música e cultivar os talentos artísticos.
Na primeira parte do espetáculo, os Sopraninhos - alunos do pré-escolar e primeiro ciclo - abriram o concerto com “Nina Toc Toc”, “Xana Toc Toc” e um hino à família e ao continente, fazendo da componente musical um lugar de partilha afetiva. Seguiram-se os Paganinus, alunos de violino da classe de iniciação com peças simples do método Suzuki como “Twinkle Twinkle Little Star” e “Lightly Row”, tocadas com surpreendente precisão.
Os Andantinos, integrando alunos do coro do primeiro e segundos ciclos, interpretaram melodias modernas como “Even when I’m not” ou “Try Everything”. Já os Pequenos Violinos, classe intermédia , trouxeram a palco as músicas mais avançadas do método Suzuki..
A primeira parte encerrou com duas apresentações marcantes: o Coro e Orquestra da EPM-CELP, ao lado do Coro e Orquestra Xiquitsi, deram corpo e alma à “Balada Para as Minhas Filhas”, de José Mucavel, e ao tradicional “A Va Sati Va Lomu”, interpretado de forma poderosa por Xixel Langa, enfatizando a essência das suas origens.
Após o intervalo, o espetáculo transformou-se numa verdadeira celebração da música pop universal, com um tributo emocionante aos ABBA. Do primeiro acorde de “Gimme Gimme Gimme”, “Chiquitita”, ao final apoteótico com “Thank You for the Music”, passando por “Dancing Queen”, “Mamma Mia” e “The Winner Takes It All”, as intérpretes — Ana Girão, Leandra Reis e Regina Dos Santos, juntamente com o coro e orquestra — juntaram-se num espetáculo harmónico e empolgante, trazendo para o presente um grupo musical dos anos 70.
O Hino da EPM-CELP, por sua vez, ressoou como uma afirmação de pertença a uma comunidade educativa. Feita com significado, com afeto e com harmonia — onde cada acorde encontrou espaço para respirar e onde cada nota serviu para lembrar que a educação artística não é adorno, mas alicerce.
Reviva estes e outros momentos assistindo ao vídeo.
