A EPM-CELP e os desafios deste novo ano letivo

A educação é um processo que, mais do que um simples ato de ensinar, exige dinamismo, uma capacidade de renovação constante.

O novo modelo de educação, centrado na interação entre a escola e a família, evidencia, cada vez mais, que a arte de educar não se restringe apenas aos profissionais de educação, nem sequer apenas à comunidade escolar. O processo de ensino e aprendizagem envolve, também, todas as relações socioculturais que o indivíduo mantém ao longo da sua vida, quer no seio da comunidade envolvente, quer com a família. E é precisamente a família que tem o papel determinante na formação dos indivíduos, mesmo que a sua função não se sobreponha à da escola.

Neste contexto atual, de contante mutação, em que a família é chamada a estar mais próxima do processo de educação dos seus educandos, trazemos três rostos, três pensamentos e três perspetivas sobre a Escola, os alunos e os desafios que se nos impõem enquanto escola preocupada com o futuro de cidadãos do mundo.

Fizemos quatro perguntas a cada um dos encarregados de educação, com a finalidade de auscultar a sensibilidade daqueles que partilham connosco este desafio de educar com qualidade.

Estes pais fizeram um balanço do ano letivo de 2022/2023 e perspetivam o futuro.

Encarr. Jose Cardoso

 

“Este novo ano letivo representa uma oportunidade para fortalecer a nossa ambição de nos fortalecermos como comunidade escolar e conseguir uma excelência educacional”. É desta forma que Carlos Cardoso encarra o novo ano depois das dificuldades que a pandemia trouxe e que afetaram o bem-estar emocional dos estudantes. E reforça: “Perspetivo o ano letivo de 2023/2024 com otimismo e esperança. À medida que superamos os desafios causados ​​pela pandemia, este novo ano representa uma oportunidade para fortalecer o caminho para a excelência do ensino e para a consolidação da nossa comunidade escolar”.

Mas, para o encarregado de educação, é preciso que a escola recupere o tempo perdido devido à pandemia, mantendo, sempre a prioridade que é a educação de qualidade. O bem-estar dos alunos, segundo disse, deve permanecer no centro das nossas preocupações. “Devemos continuar a prestar atenção à saúde mental e emocional dos alunos, proporcionando-lhes um ambiente de apoio e compreensão”, disse o encarregado para quem isto passa igualmente pelo envolvimento de toda a comunidade.

 “A EPM-CELP procura acompanhar tendências globais de ensino”

Tiago Agua

Diz o ditado: Quem não recorda o passado está condenado a repeti-lo. E é partir deste adágio que Tiago Palma Água, presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação da EPM-CELP, sustenta a sua visão para o novo ano letivo. “Tenho dois rapazes em casa. O mais velho aproveitou a rápida migração digital do momento, e a adaptação foi rápida. Enquanto o meu mais novo foi `apanhado´ na 1ª classe. Ensinar e aprender a ler e escrever à distância foi um desafio complexo para pais e professores. Como ponto negativo, devo apontar o excesso de `consumo digital´. Aquilo que parecia `normal´ em tempos de pandemia, virou uma realidade quotidiana para os mais novos.  O grande combate começa agora obrigando os nossos filhos a trocar os aparelhos por momentos de brincadeira tradicional”, alertou.

Para o ano letivo 2023/2024, Água espera que seja um grande ano para todos os ciclos, com a pandemia a fazer parte do passado. “Do lado dos pais, tudo faremos para complementar a educação dos nossos filhos. Tentaremos que a comunicação entre professores e pais seja rápida e direta, sem criar barulho de fundo. Só assim estaremos à altura dos desafios de uma educação em constante mutação”.

Para o representante dos pais, a introdução, a partir deste ano, do ensino bilingue para os alunos do pré-escolar, dos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico, é uma demonstração de que a Escola procura acompanhar tendências globais de ensino.

 

 “A Escola vem melhorando”

Encarr. Jasse

 

Celso Gusse é encarregado de educação há quatro anos. Numa análise dos últimos dois anos, o encarregado referiu que o período do confinamento não foi tão alarmante devido ao nível de confiança que existe entre os pais e encarregados de educação e a direção da Escola. “A escola priorizou a segurança. Nós, os pais, sentimos que a escola criou uma série de normas e regras de segurança para preservar a saúde das crianças. Por isso, quando se fez a transição, no ano passado, foi fácil porque já estávamos seguros, principalmente para o retorno gradual”, explicou.

Na verdade, no seu entender, a confiança depositada pelos pais durante o período da pandemia deveu-se à praticidade com que a Escola enfrentou a situação pandémica, inovando, tanto no ensino, como nas estratégias de evitar a propagação da doença na Escola. Por isso, para o presente ano letivo, Gusse reitera que a confiança deve ser mantida entre todos. “Que continuem a ensinar com qualidade que nos acostumaram”, concluiu.

 

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