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ambienteNo dia 5 de junho, no âmbito da comemoração do Dia Mundial do Ambiente, as turmas do 4.º Ano receberam na escola, a visita da empresa Húmoz. A responsável desta empresa e dois dos seus colaboradores, explicaram aos alunos a importância da preservação do ambiente, fazendo com que estes refletissem sobre as boas práticas a desenvolver relativamente a este tema. Explicaram, também, o processo de compostagem realizado por esta firma, denominado de Vermicompostagem, que consiste na utilização de uma espécie específica de minhocas, na decomposição de alguma matéria orgânica (cascas de ovos, cascas de banana, cascas de batata, etc…), para a produção de húmus. Este húmus é posteriormente utilizado na adubagem da terra. No final, todos os alunos levaram com eles, numa embalagem para ovos, 6 sementes semeadas no húmus, assim como um lápis de grafite, oferecido pela Húmoz, feito de papel reciclado, com sementes de girassol numa das extremidades, de modo a que no final da sua utilização, possa ser semeado.

sustentavelNo âmbito da plataforma digital "Esp@cialmente Sustentável", do Projeto Salvar o Planeta, desenvolveu-se este ano a Atividade Solução-Problema, com os alunos do 8.º e 9.º ano de escolaridade e o grupo disciplinar de Geografia (Prof.º Armindo Gonçalves e Prof.º Ivan Gujamo) e Físico-química (Prof.º Pedro Santos) e organizou-se também uma exposição fotográfica, instalada presentemente na EPM-CELP, designada por 'Africa Blues'. Moçambique em 2100: projeções da crise climática nas faces daqueles que a vivem todos os dias, em parceria com WeWorld - GVC, através da Dr.ª Sílvia Giardi e com a colaboração da YCAC (Youth Platform for Climate Action). 

Assim, por ocasião do Dia Mundial dos Oceanos, 8 de junho, o Projeto Salvar o Planeta organizou um evento, no auditório Carlos Paredes da EPM-CELP, que se iniciou com uma Palestra sobre Acidificação dos Oceanos, com a oradora Prof.ª Doutora Daniela de Abreu, Diretora do Museu de História Natural, seguido de uma apresentação dos trabalhos da atividade Solução-Problema. Esta sessão, de duas horas, terminou com o discurso da ativista ambiental Vânia Gonçalo, da plataforma juvenil para ação climática (YCAC-MOZ).  

A este evento assistiram algumas turmas de 7.º, 8.º, 9.º e 10.º ano de escolaridade, que puderam fazer uma votação on-line nos trabalhos apresentados. Foi um dia de aprendizagens, de como a investigação científica e a ciência no "seu todo" pode dar soluções aos problemas que o planeta apresenta. Desde ouriços do mar que gostam de águas mais ácidas e enzimas que comem plástico, apresentaram-se neste dia inúmeras soluções para os problemas ambientais de Moçambique e do Mundo. 

A plataforma digital, Esp@cialmente Sustentável, foi desenvolvida pela equipa do Projeto Salvar o Planeta, porque acreditamos que a componente digital é uma mais-valia no processo de ensino e aprendizagem. Esta plataforma tem o intuito de fomentar práticas e intensificar a proficiência digital na comunidade escolar. Assim, em consonância com o referido, fazemos aqui um apelo à votação livre, da comunidade educativa, das atividades desenvolvidas por esta plataforma digital: 

  • o link da votação on-line da Atividade Solução-Problema, com acesso aos vídeos realizados pelos alunos do 9.º ano na disciplina de Geografia: https://forms.office.com/r/s7aQW1BHyU
  • o link da votação on-line da exposiçãofotográfica'Africa Blues'. Moçambique em 2100: projeções da crise climática nas faces daqueles que a vivem todos os dias. As fotografias tiradas foram criadas utilizando uma técnica inovadora que mergulha o visitante num futuro possível. Secas, inundações e tempestades repentinas são episódios que agora se alternam e se repetem todos os anos em Moçambique (exposição que está na EPM-CELP): https://forms.office.com/r/1v78fMQGJc . 

Estamos certos que este evento foi uma oportunidade que os alunos tiveram de desenvolvimento cívico e social para uma sociedade justa e sustentável e que muito nos honrou contribuir.

jovens cientistasconcursonacionaljovenscientistas2023Recentemente, três alunos da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP), Ana Reis (11.ºA1), Carolina Franco (11.ºA1) e Gabriel Pimentel (11.ºA4), estiveram na praia da Macaneta, numa visita inserida nas aprendizagens práticas de Biologia e Geologia. Observaram, identificaram e fotografaram dezenas de aves que se encontram ameaçadas devido ao crescente nível de ruídos e lixo, provocados pelo Homem. A ideia valeu-lhes estar entre os 100 melhores no 31º Concurso Nacional para Jovens Cientistas e a oportunidade de participar na 17.ª Mostra Nacional de Ciência, que decorreu nos dias 1, 2 e 3 de junho, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, onde ganharam uma menção honrosa.

O desafio, contaram os alunos, foi dos professores que os instaram a abordar um dos problemas de Moçambique, na perspetiva ambiental, como o impacto do fluxo do Homem na vida das aves de Macaneta. O grupo predispôs-se, então, antes, a analisar o comportamento dos animais em dois momentos: em dias de agitação populacional e de silêncio total. “Foi aí que descobrimos que a presença desorganizada do homem naquela região causa um impacto na biodiversidade das aves, principalmente nas endémicas. Por isso, é preciso ter consciência para ajudar a proteger as espécies”, contaram.

O projeto foi também elogiado pela organização por ter um “relatório muito bem estruturado e escrito com uma linguagem cativante e hipótese bem definida. Em suma, trata-se de um trabalho importante levado a cabo pelos alunos. Apresenta uma discussão cuidada e incisiva. O número total de espécies observadas e identificadas em apenas 5 campanhas é impressionante”.

Para os alunos que, embora numa visão restrita sobre os fenómenos devido às suas limitações, observaram a vida das aves, é preciso que se crie uma zona de proteção ambiental. E a razão é simples: “O aumento dos ruídos sonoros tem perturbado o acasalamento das aves e o chamamento das espécies. A presença do Homem cria um desequilíbrio que afeta todo o ecossistema. Por isso, algumas aves serão extintas”.

E é isso que a Ana Reis foi debater no Porto. Acompanhada pelo professor de Biologia, José Tomé, Ana contou que levou problemas de Moçambique para consciencializar o mundo. Para ela, o facto de terem ficado entre os 100 melhores já traz uma sensação de realização. “Nós concorremos para um concurso português, e ter a oportunidade de, a partir de um problema de Moçambique, consciencializar o mundo para a extinção de aves, significa um ganho”, disse, para quem “essa é também uma forma de divulgar Moçambique pelo seu bem, mas também tentar sensibilizar as pessoas para que haja mudanças nas partes negativas”.

A Mostra é o culminar do 31.º Concurso Nacional para Jovens Cientistas e tem como objetivo promover os ideais da cooperação e de intercâmbio entre jovens cientistas e estimular o aparecimento de jovens talentos nas áreas da Ciência, Tecnologia, Investigação, Inovação e Empreendedorismo, através da realização de projetos científicos inovadores nas escolas, incentivando o empreendedorismo qualificado e favorecendo o aproveitamento económico do conhecimento científico e tecnológico.

É uma competição de âmbito nacional, coorganizada pela Fundação da Juventude e pela Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica.

A EPM-CELP está, uma vez mais, de parabéns, pela capacidade concretizadora dos seus alunos.

 

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