Arrancou hoje, no Colégio São Francisco de Assis, em Luanda Sul, Angola, o IV Encontro das Escolas Portuguesas no Estrangeiro (EPE). Sob chancela da Direção-Geral da Administração Escolar, através da Direção de Serviços de Ensino e das Escolas Portuguesas no Estrangeiro, está em análise, hoje e amanhã, a Cooperação Internacional e Educação, num contexto em que os desafios educativos ultrapassam fronteiras e exigem respostas coordenadas, solidárias e inovadoras, tal como afirmou Miguel Girão de Sousa, Adido para a Cooperação e Diretor do Centro Português de Cooperação naquele país.
Para o diplomata, os encontros anuais das Escolas Portuguesas no Estrangeiro “reafirmam o valor como ponte entre culturas, povos e gerações, e renova, em cada edição, o compromisso coletivo com a qualidade de ensino, com a inovação pedagógica e, sobretudo, com o papel transformador da escola na sociedade”.
Luís Fernandes, Diretor-geral da Administração Escolar – que está pela primeira-vez no continente africano –, afirmou que o IV Encontro celebra o compromisso partilhado com a qualidade da educação portuguesa no mundo. “As EPE são muitos mais do que escolas com currículo português no estrangeiro, são espaços de diplomacia cultural, de pertença comunitária e de inovação pedagógica adaptada aos contextos diversos e muitas vezes desafiantes”.
O Ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, endereçou, em vídeo, uma mensagem na qual destacou o compromisso do Estado Português na valorização dos que continuam a garantir o funcionamento das EPE, dando como exemplo, a “promulgação do decreto-lei que alarga os apoios a todos os docentes das escolas portuguesas no estrangeiro”.
O encontro anual das EPE é uma oportunidade para as escolas portuguesas no estrangeiro trocarem experiências, estratégias e boas práticas, além de fortalecer a rede e a identidade da comunidade escolar portuguesa no exterior. Neste IV encontro, a Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa é representada por Luísa Antunes, presidente da Comissão Administrativa Provisória, e por António Marques, Subdiretor para a Área Financeira.
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