À entrada da escola, no átrio, nove mulheres pintadas de mussiro e vestidas à macua, sacodem-se, atrevidamente, em passos lentos e uniformes. No mesmo espaço, ecoam batuques que, freneticamente, guiam os passos das dançarinas, que gingam, sorriem, alegram os presentes que, também, correspondem com salvas de palmas e olhares de admiração. O átrio foi tomado pela magia da dança, da pintura, dos utensílios, das praias, os lagos, da gastronomia moçambicana, representada em cada província.