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Ontem, a Escola Portuguesa de Moçambique recebeu a visita ilustre do Grupo Desportivo Parlamentar da Assembleia da República Portuguesa. Em entrevista realizada pelas jornalistas Sofia Ferreira e Tatiana Ten Jua, da Rádio e TV EPM-CELP, alguns membros da delegação partilharam as suas impressões sobre Moçambique e a importância do intercâmbio cultural.

No âmbito da programação alusiva às Jornadas Europeias do Património 2024, o espaço Moinho do Papel acolherá, no sábado, dia 21 de setembro, pelas 15h30, o lançamento do livro "Bashshar, o guardador de pássaros", com texto de Lurdes Breda e ilustrações de Roberto Chichorro, editado pela Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP).

Pelo segundo ano consecutivo a nossa aluna Constança Piscarreta Correia, do 12º ano, participou no Concurso “Ensaio Filosófico no Ensino Secundário” 2023-2024 – 10ª Edição, promovido pela Associação de Professores de Filosofia em colaboração com a Rede de Bibliotecas Escolares. Os resultados do concurso foram divulgados no dia 6 de setembro, tendo o júri decidido atribuir, também pelo segundo ano consecutivo, o prémio de “Menção Honrosa” ao ensaio enviado a concurso.  A deliberação do júri ficou a dever-se “ao caráter problematizador e à boa fundamentação do ensaio submetido. Destacando também como aspetos positivos: a relevância do tema, a diversidade das fontes e o investimento na investigação realizada, bem como a clareza e o rigor da expressão”.  

No seu ensaio, a Constança procurou responder à questão “Que desafios e limites se colocam à liberdade de expressão?

Esta pergunta surgiu da vontade de entender os debates que se têm instalado no espaço público acerca das questões relacionadas com a liberdade de expressão.

Atualmente, é comum ouvir-se falar muito do “politicamente correto”, conceito que transmite a ideia de que deve existir uma preocupação em excluir palavras, expressões ou opiniões potencialmente ofensivas ou discriminatórias.  Deste modo, assiste-se a uma progressiva intensificação da vigilância sobre o que pode ou não ser dito.  

Também na literatura, entre outras áreas, se tem vindo a sentir os pressupostos do “politicamente correto”, as editoras começam a recorrer a “leitores de sensibilidade”, que têm por tarefa encontrar expressões ou textos que, de algum modo, possam ser considerados ofensivos. São estes leitores que têm recomendado a revisão de obras de autores como Agatha Christie, Ian Fleming ou Enid Blyton. Algumas vezes introduzem avisos nas obras, prevenindo que certas expressões, ou certas partes do texto, podem ser potencialmente ofensivas. Outras vezes, alertam o leitor para a existência de expressões e linguagem desatualizadas. Perante isto, poderá estar em causa a liberdade de expressão? Como traçar os limites daquilo que pode ou não pode ser dito?

 Face a este cenário, a autora analisou o fundamento das propostas que têm surgido para impor limites à livre expressão.

No seu ensaio, Constança Correia defende que, em nome da civilidade e do respeito pela dignidade humana, devem existir limites à livre expressão, visto que, qualquer sociedade civilizada tem o dever de condenar e impedir atitudes, comportamentos e expressões racistas e discriminatórios, através da legislação vigente. Contudo, tem-se verificado o efeito “bola de neve”, com uma crescente intensificação da vigilância sobre palavras e opiniões, o que pode ter sérias implicações na limitação da liberdade de expressão.

Por isso, argumenta, que o valor da liberdade de expressão é inestimável, uma vez que é pela palavra que nos tornamos humanos e é através dela que desenvolvemos o pensamento crítico, a ciência, a arte e o conhecimento. É também fundamental para o desenvolvimento e construção de sociedades democráticas, dando voz a diversidade de opiniões e formas de ver o mundo.

Para a autora, a proibição das palavras e de certos discursos não os suprimem. Eles vão - se manifestar de forma ainda mais violenta; nas redes sociais, no discurso de ódio, em movimentos políticos extremistas e demagógicos que vão dar voz ao que é calado e censurado.

A Filosofia tem dado, desde sempre um contributo inestimável para as lutas travadas em defesa da liberdade de expressão, o que mostra que esta não é um direito adquirido, mas um direito em permanente construção.

Parabéns à Constança e à EPM-CELP

Vinte alunos da turma “F” do ensino pré-escolar da EPM-CELP visitaram, na manhã de hoje, vários espaços escolares, nomeadamente os serviços administrativos e o centro de recursos educativos, tomando contacto com inúmeras histórias sobre a escola, pela voz daqueles que trabalham nestes serviços. Esta atividade, realizada logo no arranque do ano letivo, tem em vista a inserção e o contacto dos alunos com professores e funcionários e a exploração do espaço escolar como fonte de conhecimento e de construção da cidadania.

O Professor Carlos Serra, especialista moçambicano em direito do ambiente e diretor da Cooperativa de Educação Ambiental Repensar, afirmou que os maiores desafios ambientais advêm do comportamento de indiferença que carateriza as sociedades atuais, isto é, que não vêm, não discutem e não intervêm em assuntos ambientais. Por isso, “se não mudarmos, os próximos anos serão severos”, disse, na tarde de hoje, durante a entrevista para o programa Xirico da Radio e TV EPM, a propósito da ação de limpeza, World Cleanup Day, a ter lugar no próximo dia 21 de setembro.

Na próxima quinta-feira, dia 12 de setembro, entre as 11h e as 13h teremos no átrio da EPM-CELP uma demonstração de robótica e programação.

Os alunos estão convidados a participar neste evento para ver o que se pode aprender nas aulas extracurriculares de STEM do 3º ciclo.

Aparece e vem experimentar!

"STEM na EPM 23/24"

Mãos na Ciência

Está patente, no átrio principal da EPM-CELP, a exposição dos Brinquedos Científicos, que já vai na sua 11.ª edição.

Este ano integra um expositor, informativo, de robótica e programação que se apresenta como uma valência no curriculum dos alunos.

Cara comunidade, 

Bem vindos à EPM-CELP para  o ano letivo de 2024/25!

Este  novo ano traz-nos novos desafios, pois estamos a viver um período de transição no Ministério da Educação Ciência e Inovação, o que se repercute no nosso funcionamento. Temos também, neste arranque do ano escolar, o Polo da EPM-CELP na Beira, com o seu calendário ajustado ao da escola-sede e com as contingências de uma fase inicial de um projeto que aspiramos que venha a ser de grande sucesso.